Amar alguém é entender que as pessoas erram. É
como entender o sol. Entender que haverá dias em que ele arderá fortemente, mas
também haverá dias em que ele estará encoberto pelas nuvens. E no final de cada
dia, todos os dias, sem exceção, ele irá embora para dar lugar à lua. Mas eu te
garanto também que no dia seguinte ele voltará. Quando ele voltar as coisas
podem ser diferentes, não necessariamente todos os dias serão iguais.
Haverá dias em que o sol brilhará tão forte a
ponto de nos fazer ficar com os olhos bem fechadinhos, sem enxergar nada
direito. Mas tem os dias em que costumo dizer que o sol está cansadinho e
prefere se deitar sobre as nuvens para somente observar tudo que acontece ali
embaixo. Pode ter momentos em um mesmo dia em que ele irá queimar, deixar
vermelha ou bronzeada, mas também irá brincar de se esconder e te fazer esperar
por ele.
Alguns dias o sol pede a companhia de um
chinelo e água de coco, talvez um biquíni e um guarda-sol. Mas não se engane,
há também dias em que o sol precisará da companhia de um guarda-chuva. Acho que
chamam isso de chuva-de-verão. Podem não ser os melhores dias para mim, para
ele, ou para qualquer outra pessoa. Mas são dias necessários.
Amar o sol é saber que todos esses dias (e
muitos outros) podem existir. Mas continuar o amando mesmo assim, do jeitinho doido dele de ser. É por isso que
eu amo UM sol e O sol.
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