Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Por mais apego

Eu não sei o que eu deveria sentir agora. No que eu deveria pensar. Tudo parece tão errado desde que a gente ficou. Aquela pressão da sociedade de que quando você conhece uma pessoa na balada é coisa de apenas uma noite; nada de Facebook, telefone ou afins. Mas eu sou diferente, eu sempre fui. Por alguma razão eu não sei beijar sem me apegar. Por alguma razão sempre que eu beijo alguém eu fico imaginando como seriam os próximos dias, as próximas noites e tal. Aliás, você disse que ia ligar e não ligou. OK, você me disse os seus planos e você sabia dos meus, mas seria bom demais ouvir a sua voz. Até porque, aquele dia eu mal ouvi, tal pela música alta, tal por outros motivos de razão maior, que cá entre nós, valeu muito à pena. Eu repetiria a doze toda Sexta-feira (e o final de semana inteiro se possível). E você? Qual é o seu veredicto? Você de tímido não parece ter nada, mas sim reservado. Observador, e deve guardar muita coisa pra si. Eu gostaria de saber o que há escondi

Pra mudar o protocolo

Não foi amor a primeira vista, foi amor a primeiro beijo. Só pra mudar um pouco o protocolo; e esquecer aquela parte que só se conhece na balada pessoas para se passar uma noite e esquecer. Porque você, eu não quero esquecer. E algo me diz que isso vai render muito mais do que uma noite. Para um beijo que foi mais de despedida – e cá entre nós, esses são sempre os melhores – então que sejam todos de despedida, mas com um volto logo e não adeus.

Só achei que gostaria de saber

                 As coisas estavam se acertando para nós, eu até arriscaria dizer que voltaríamos. Mas eu descobri que você apagou todas as nossas fotos, por algum motivo. Isso me doeu da mesma forma que doeu quando vi você chorar ao terminarmos. Estava mais do que claro, isso só determinava o fim certo entre nós, apesar de todas as declarações posteriores que você fez para mim.             Não suportei, a carne é fraca e tudo o que eu conseguia pensar era em alguma forma de apagar você de mim, de apagar todas essas lembranças da minha mente e criar novas. Então apareceu esse cara. Vou ser sincera, não foi a primeira pessoa por quem eu me interessei àquela noite, mas seu olhar era fixo, penetrante; seu sorriso o mais bonito do qual eu conseguia lembrar, não tive dúvidas de que seria ele a me fazer esquecer tudo o que estava passando. E durante àquelas horas de flerte eu me esqueci de tudo e só conseguia pensar o quanto eu estava curtinho aquela situação. Quer dizer, você g

Aquela mulher

Sentada em uma das mesas daquela pequena cafeteria, tomava seu café tranqüilamente. Sua mão segurava delicada, porém firmemente a xícara que levava aos lábios rosados do batom, sem nenhuma pressa, como se o tempo nunca passasse. Era assim para ela, todo o dia em que sentava naquela mesma mesa, para tomar seu costumeiro café, o tempo parava. Era como se os ponteiros do relógio se recusassem a funcionar, aliás, há alguma coisa mais interessante que não seja vê-la tomar seu café? Para ela, sim. Era muito mais interessante observar as pessoas correrem pelas ruas, atrapalhadas, rumo sabe-se lá onde. Compromissos que julgavam importantes, porém, para os quais estavam sempre atrasados. Ela não fazia nada com pressa, nada correndo. Tudo no seu devido tempo. Afinal, ela tinha o tempo em suas mãos, nunca se atrasava, nunca perdia a hora. Nada que um ajuste nos ponteiros não concertem. Toda manhã, após tomar seu café e observar as pessoas, ela levantava-se, pagava a conta e caminh