Eu arriscaria dizer que ela é a mulher que eu procurei durante minha vida toda. Aquela que seria merecedora de todo amor e carinho que guardei pra pessoa certa. Aquela que saberia retribuir cada mínimo gesto, em sintonia, como se já soubesse exatamente como ia acontecer. Uma conexão daquelas que dizem “de outras vidas”.
Ela a mulher que eu facilmente chamaria para protagonizar uma cena de filme na chuva comigo. Chamaria pra dançar Alceu Valença em um Domingo na Paulista, andaria de mão dada na avenida da praia, na ponta dos pés, com a delicadeza de pisar nas nuvens. Andar de bicicleta só por diversão. Eu me pego pensando em como seria segurar a mão dela. As tatuagens da minha mão destra encontrar-se-iam com as tatuagens da mão sinistra dela, nossas melhores mãos, eu diria. Até isso o universo arquitetou para que combinasse.
Ela é a mulher que me fez pesquisar como se escreve “direita” em italiano (e descobri que é realmente destra), afinal, ela me ensinou que sinistra é esquerda em italiano. Existiria algo em que eu seria capaz de ensiná-la?... Não me preocupa tanto ensiná-la, mas mais ainda a conquistar com minhas singelas palavras reunidas nesta prosa, sem poesia. A arte deixo à cargo dela. Que bruxaria é essa que os artistas fazem conosco? Eu não quero que minha vida com ela seja monótona, quero um filme digno de Hollywood.
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