Foto: Pinterest
CUIDADO: contém sentimentos sinceros.
Desde
quando falamos a primeira vez sobre os meus textos, eu tive certeza de que
precisava escrever algo mais pessoal, menos “vendível”, algo mais eu e você. Eu
já havia percebido isso antes, tentei até mudar meus textos de ‘pessoa’, não
sei se funcionou. Acho que com o tempo fui perdendo a capacidade de flertar com
você, afinal, já são alguns meses sem praticar. Nunca soube como você iria
reagir então preferi encobrir de forma que eu pudesse me defender se
questionada, mas estava escancarado.
Escutei durante
toda minha vida (que por enquanto se resume apenas à um quarto de século) que “amar e deixar ir” e eu sempre jurei que
não iria viver o suficiente para admitir isso, que eu não conseguiria, que é
algo que vai contra a minha natureza. Até o dia que consegui dizer para uma
amiga, depois de repetir mil vezes para mim, eu amo você, mulher. Não me importa se é correspondido, não quero
saber sua opinião sobre isso (se concorda e muito menos se discorda). Estou
falando de mim e apenas de mim. Depois de tudo isso vi que amar é algo
realmente solitário, único.
Hoje já
não sei se sou uma pessoa capaz de te acompanhar, mas, se eu realmente não for,
eu desejo do fundo do meu coração que
você encontre alguém que te ame como você se ama, alguém que entenda sua necessidade
de ser livre e que te respeite. Alguém que te faça sentir vontade de voltar ou
de levar junto, mas que dure mesmo estando
longe. Desejo que você tenha um amor que transcenda o plano carnal, que
seja coisa de alma. Alguém que te faça viajar, virar os olhos, que te dê calafrios
e borboletas no estômago. Alguém que te faça sentir tudo o que você me fez sentir
e um pouco mais. Alguém que te faça escrever (e não digitar) cartas de amor.
Comentários
Postar um comentário