Não
é fácil te amar. Pra te acompanhar é
preciso soltar todas as amarras da vida que me seguram dentro da sanidade
mental. É preciso se reinventar todos os dias e não se render a usar as
cantadas baratas de filmes românticos e jamais – JAMAIS – esperar algo assim de
você.
Sua escala de cores varia entre preto e cinza.
A minha é totalmente cor de rosa. Talvez você me ache um pouco infantil, já eu
diria que “Freud explica”. Eu sou o
que eu me permiti ser, assim como você. Algumas pessoas preferem voar, mas não
podemos julgar quem escolheu ficar no ninho.
Pra te amar, é preciso amar em silêncio,
quietinha. Em baixo nas cobertas, falando baixinho no ouvido. Mas pra mim, amar
é gritar para o mundo inteiro, é abraçar forte em uma avenida lotada
atrapalhando quem quer andar. Você é como sol, quente, forte, tem uma luz inexplicável.
Quem se aproximar sem tomar cuidado pode se queimar. Mas quem souber te levar
pode acabar com um bronzeado lindo.
Você é culta, tem opinião forte, nunca perde uma
discussão e confesso que algumas vezes fiquei com medo de discordar de você e
te perder. Mas acho que você não iria embora por isso. Assim como eu sei que,
se falar com jeitinho no pé do seu ouvidinho, você se derrete toda e pode até fingir
deixar que eu esteja no controle.
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