(In)felizmente nós não podemos prever o futuro. Há alguns
dias atrás eu estava triste por uma partida, um coração quebrado, uma ligação
não atendida. Mudar de ambiente, deixar o telefone em casa e parece que eu
arrumei um coração novo, perdido por ai (esperando por mim). Bem diferente do
que eu tinha antes, mais novo, aparência completamente diferente, mas, de certa
forma, mais parecido comigo. Esse coração bate forte, desconfia, mas quer se
entregar. Que bater aqui também, dentro do meu peito.
E se eu tivesse previsto o futuro? Se desde o começo eu
soubesse que não daria certo com aquele outro cara, que era um verdadeiro
príncipe, será que eu teria me envolvido? E se não tivesse? Bom, no mínimo eu
estaria menos preparada para o que vem agora. E se eu pudesse prever o que vai
acontecer de agora em diante? Agora que o passado não tem mais o mesmo significado
que tinha até outro dia!
Se eu pudesse prever o futuro eu certamente não me esforçaria
para conseguir chegar onde espero. Mas não é melhor assim, sem saber? Esse
espírito de aventura que se esconde entre o 'dar certo' e o 'dar errado'? Bate
aquele frio na barriga, atiça todas as borboletas que estão quietinhas e
escondidas dentro do estômago, e que te fazem corar as bochechas só de imaginar
se aquela pessoa soubesse o que se passa ali dentro de você... Eu não troco
essa sensação pela de saber do futuro. Aliás, minha mãe sempre disse que eu
tenho que controlar minha ansiedade. Essa é uma ótima oportunidade para colocar
isso em prática.
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