Já faz um tempo
que ele se foi. Desde então eu passei a olhar mais para os lados. Com ele era
apenas em frente, sempre em frente; tudo parecia estar em seu lugar, não havia
o que procurar. Tem um tempo já que ele virou naquela esquina movimentada e
seguiu sem mim, sumiu na multidão. Não sei onde aquela rua vai dar, e nem dá
para saber. Já ficou para trás. Eu continuo em frente, seguindo o mesmo caminho
que eu estava antes de começar a caminhar com ele. São tantas esquinas, tantos
nomes; avenidas, ruas sem saída, ruas de mão dupla, ruas de mão única... Ainda
não dobrei nenhuma esquina, ainda não sai dessa rua na qual ele me deixou;
talvez seja o medo de me perder novamente. Talvez na próxima esquina eu me
encontre. Quem sabe. Minha amiga disse que ali há um bar que é a minha cara,
talvez eu vá conhecer. Bom, o talvez ficou para trás. Alcancei a esquina e vou
conhecer o bar. Volto outra hora... Talvez.
Foto: Pinterest A vida foi dura comigo e você mais ainda. Cansei de falar para você e nos textos sobre você que, antes de te conhecer, eu havia feito uma promessa pra mim “ser sempre sincera com meus sentimentos” . Estou tentando não agir tanto por impulso, principalmente quando se trata de você. Em penso, vejo um filme romântico ou uma publicação no Twitter e logo me vem a vontade de te mandar uma mensagem onde eu deixo claro todo meu interesse. Já estou de longe acostumada com sua demora para responder, ainda mais agora que está sem celular. Esse período aguardando por sua resposta me faz viajar em milhões de possibilidades. De quantas formas você consegue ser grossa sem ser mau educada? Parece que eu sempre estou pisando em ovos com você, mas não me lembro de uma vez se quer em que você tenha pisado de outra forma se não sutil, nos sonhos que eu estendi sob seus pés (já diria W.B.). É sempre aquela resposta doce que abraça e envolve, mas sem criar expectativas. Somente alg
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