Acho que essas serão as minhas últimas palavras, sobre isso, para você. Não estou desistido do que sinto por você, apenas vou deixar que o tempo leve esses sentimentos para o seu devido lugar. Deixo-os descansar em paz, para que possamos ser amigos acima de qualquer interesse. Eu fugi muito dessas três palavras, porque eu não podia dizer que te amo, se você a ama. Ainda não posso, mas esses sentimentos não me pertencem mais. Acho que tudo o que tínhamos que viver, que tínhamos que fazer (e o que não tínhamos) nós fizemos. Algumas experiências boas, outras não tão boas, mas com certeza, cada um de nós vai levar consigo o resultado de tudo isso. Eu não me arrependo de nada que fiz, mas sim do que não fiz. Porque você sempre me disse para aproveitar, e eu tive medo. Mas não tive medo de você. Tive medo de mim, dos meus sentimentos. Sim, eu tive medo de me apegar mais, de me apaixonar mais, de não conseguir viver sem você. Mas eu sempre soube que você não era meu, em momento algum. Mas eu sou sua desde aquele primeiro dia. Eu me entreguei, entreguei meus sentimentos, meu coração, e agora não sei como reaver. Mas, eu ainda assim não me arrependo. Porque você disse que temos que aproveitar, eu sofri, continuo sofrendo, mas isso passa, sempre passa... E eu aproveitei da maneira que eu pude, até onde que eu achei certo. Mas eu quero que saiba que eu faria tudo de novo, e de novo, e de novo. Porque hoje eu posso dizer que te amo. Não choro antes de dormir, porque eu sei que você sempre vai estar ali, não como eu queria, mas da forma que eu preciso. Eu não posso te cobrar o que você não pode me dar, e não vou cobrar. Mas espero que você também não me cobre isso, pois tudo o que você pede eu quero dar, mas não é assim que tem que ser. E eu me chateio por não parecer suficiente para você. Algo do tipo de pessoa certa. Mas se não sou eu, que seja pelo menos alguém melhor, que te ame como eu sonhei, que te cuide como eu queria, e que acima de tudo, te faça feliz.
Texto adaptado
Texto original por Bianca Nannini
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