Tem sido muito
estranha essa coisa de você não fazer mais parte da minha rotina, assim, do dia
pra noite. Fazem duas semanas mas foram o suficiente para me roubar todo ar.
Também não diria que
nosso reencontro seria assim, com um toque de mão! A impressão que eu tive é
que aquele era nosso 'primeiro encontro', pois olhar pra trás e te ver chegar,
disparou meu coração que quase foi pra garganta e voltou engolido com toda a emoção
que eu não podia demonstrar. Sei que você percebeu. Um sussurro nada disfarçado
de "cuida dele pra mim" apenas pra que eu pudesse dormir em paz,
porque eu dei que você sabe se cuidar. Talvez precise de um colo e um cafuné de
vez em quando mas sei que não faria nada errado.
Ah meu amor... Se eu
ainda pudesse te chamar assim. Amor da minha. Alma da minha alma. Dizem que o
amor tem que acabar da forma que começou, "como um golpe". Acho que
conosco foi assim! Sinto vontade de dar um novo golpe, aquele que nos une
novamente e penso, é justo?
É justo, meu amor?
Dói em ti da mesma forma que dói em mim? Você ainda sente isso? Esse "soco
na boca do estômago" quando não entra no whatsapp, quando tem novas
notificações no Facebook, aquela mensagem misteriosa recebida no meio da tarde
enquanto você trabalhava e não deu tempo de ver? E a sensação de chegar em casa
e não ter pra quem mandar "Cheguei" e te perguntar "como foi seu
dia?".
Meu orgulho nunca
vai ser maior do que meu amor, então eu digo, sim! Sim, eu sinto sua falta.
Sim, eu sinto falta de dizer como foi meu dia e de perguntar como foi o seu.
Sim, eu sinto...
Eu te sinto, meu
amor!
Eu te sinto, meu,
amor!
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